10 maiores dúvidas de gestantes no consultório médico.

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A consulta com obstetra é o momento de esclarecimentos para uma gestação saudável e tranquila.

Mesmo quem ainda não passou por ela sabe: a maternidade é um divisor de águas na vida de toda mulher. Qualquer atraso na menstruação é capaz de fazer as bases tremerem, seja por receio ou felicidade.  “O estilo de vida muda por completo durante a gravidez. Ele deve ser adequado e adaptado à gestação”, afirma Domingos Mantelli, ginecologista e obstetra.

O especialista identificou 10 dúvidas comuns às gestantes ao longo dos 9 meses. Confira:

Será que estou grávida?

Segundo o ginecologista, todo atraso maior de 10 dias na menstruação deve ser verificado. “O exame de sangue é sempre mais eficiente. É raro haver resultados falsos”, afirma.

Ele explica que a ansiedade para confirmar a gravidez deve-se à importância dos hábitos saudáveis desde o primeiro segundo da vida do bebê. O ideal é que a mulher já leve uma vida saudável e que venha se preparando para a gestação, tomando ácido fólico, evitando bebidas alcoólicas, tabaco, corantes, açúcar e produtos industrializados.

Estou grávida. E agora?

Depois do resultado positivo, o mundo da mulher ganha outro sentido e tudo passa a acontecer em função da saúde da gestação e do bem-estar do bebê. O próximo passo é a realização de um ultrassom transvaginal. “Esse exame é mandatório no início da gestação. A função dele é confirmar se a gestação é tópica, isso é dentro do útero, e que a gestação evolui sem problemas. Através da medida do saco ou do embrião, pode ainda determinar o tempo de gravidez”, explica.

Como funciona o pré-natal?

A evolução de toda gestação precisa ser acompanhada, assegurando a saúde tanto da mãe quanto do bebê. O pré-natal consiste em consultas regulares da mulher ao obstetra desde a confirmação da gravidez até 40 dias após o nascimento. “Cabe ao médico orientar a gestante, esclarecendo dúvidas e coletando evidências do bem-estar de ambos. Até o término do segundo trimestre as consultas devem ser mensais. Entre o sexto e o oitavo mês, elas devem ser quinzenais e no último mês, semanais”, diz.

Como deve ser a rotina da gestante?

Por mais que toda mulher saiba o que pode e o que não, é quando a vida do filho está em jogo que surgem forças pra fazer as mudanças necessárias nos hábitos e na rotina. Segundo especialista, alguns cuidados são fundamentais tanto para a gestante quanto para o bebê:

– Medicamentos não devem ser consumidos sem prescrição médica. Tratamentos em andamento devem ter sua continuidade ou interrupção avaliados juntamente com médico e estritamente observados.

– O uso de hidratantes corporais diariamente ajuda a evitar estrias.

– O protetor solar é indispensável ao longo de toda gestação, principalmente no rosto, mãos e colo para evitar manchas gravídicas.

– Polivitamínicos e complementos como o ácido fólico devem ser consumidos ao longo da gestação, principalmente durante o primeiro trimestre.

O que muda no corpo da mulher na gravidez?

As mudanças que acontecem vão muito além das físicas. São também hormonais, psicológicas, emocionais, íntimas. Segundo Mantelli, cabe ao obstetra situar essas mudanças e preparar a gestante, estando à disposição para esclarecer as dúvidas a medida que elas surjam. Algumas alterações são inevitáveis e podem implicar desconfortos: a barriga cresce; as mamas aumentam de volume e ficam sensíveis; as costas doem, pois ocorre uma mudança na postura e até leve lordose com o crescimento da barriga; há inchaço das extremidades; as narinas ficam mais largas.

Gestante pode fazer exercícios?

“A atividade física está liberada normalmente, mesmo no início da gestação”, afirma o especialista. Segundo ele, o cansaço é o sinal vermelho. “A grávida não pode ficar ofegante. Se está faltando oxigênio para a mãe, também está faltando para o bebê”, explica. Durante a gestação não é o momento de adquirir condicionamento físico e atividades de alto impacto devem ser evitadas.

Como fica a alimentação na gestação?

Bom mesmo é quando não é preciso fazer alterações na alimentação em função de doenças ou restrições alimentares. “A dieta da gestante deve ser normal, equilibrada e livre. Pratos coloridos podem ser um ótimo indicativo e a moderação deve ser sempre a principal aliada da gestante”, orienta o obstetra. Alguns itens podem interferir na qualidade de vida do bebê e devem ser evitados, como cafeína, condimentos e adoçantes. “Substâncias como o aspartame podem gerar má formação, principalmente no inicio da gestação. O consumo de refrigerantes e alimentos industrializados e ricos em sódio agravam a retenção de líquido, aumentando o inchaço e causando alterações na pressão arterial. E a ingestão de bebidas alcoólicas é terminantemente proibida”, diz.

E quando chegar a hora do parto?

Quando as 42 semanas da gestação começam a chegar ao fim, toda a expectativa gira em torno do nascimento do bebê. E agora, parto normal ou parto cesárea? O especialista garante que o que deve determinar um ou outro são as condições da gestação. “O parto cesárea deve ser usado apenas como recurso caso não haja condições para o parto normal, encaixe, contrações ou dilatação”, diz o médico.

Quando o bebê vai mamar pela primeira vez?

Se o parto foi normal, o especialista garante que o bebê pode ir imediatamente para o peito da mãe. “Quando o nascimento é através de parto cesárea, o bebê deve mamar logo após a recuperação da anestesia”, esclarece. Até o sexto mês nenhum outro tipo de alimento deve ser oferecido ao bebê para não interferir nas mamadas. Até que a dupla encontre o seu ritmo, o choro do recém-nascido será o estímulo para que mãe produza e ofereça o leite.

Como funciona o período de resguardo?

Mesmo em mulheres que deram a luz através do parto normal e que tiveram rápida recuperação, o pós-parto exige 42 dias de resguardo. Segundo o especialista, esse período é necessário porque todo o corpo da mulher precisa se reorganizar: o útero ainda está diminuindo de tamanho, o colón do útero ainda está aberto e há sangramento. Depois desse período a mulher pode aos poucos retomar suas atividades, inclusive as relações sexuais na medida em que se sentir confortável.

Fonte: bolsademulher