Cuidados especiais na gravidez múltipla.

Vou ter que fazer mais consultas e exames no pré-natal só porque estou grávida de gêmeos?

Quando se trata de uma gestação múltipla, é mais comum que haja um número maior de consultas médicas e de ultrassons do que em uma gravidez de um só bebê, já que ela é considerada de maior risco. No caso da gestação gemelar ser consequência de um tratamento de infertilidade, os cuidados no primeiro trimestre são ainda maiores.

Geralmente, as consultas são a cada quatro semanas até por volta de 32 semanas de gestação, mas no caso de gêmeos ou mais bebês elas podem ser a cada duas semanas desde o comecinho da gravidez.

Se você estiver esperando gêmeos idênticos que compartilhem uma placenta, mas tenham seus próprios sacos amnióticos, a monitoração provavelmente será maior, já que este tipo de gestação apresenta risco maior de certas complicações, como a síndrome da transfusão feto-fetal (TTTS). Neste caso, um dos bebês recebe mais sangue que o outro, que fica debilitado.

O obstetra sempre ficará de olho na sua pressão arterial e pedirá exames de urina com mais frequência, a fim de acompanhar complicações como diabete ou pré–eclâmpsia na gravidez, além de problemas mais comuns, como a anemia. Se você já era diabética antes da gestação ou sofre de epilepsia, o acompanhamento médico também será mais próximo.

No último trimestre, as ultra-sonografias serão mais frequentes, para que se avalie o crescimento e o posicionamento dos bebês na placenta.

O parto acontecerá antes?

Cerca de metade dos gêmeos nascem prematuros, isto é, antes de 37 semanas de gravidez. Porém, se você não tiver problemas, se os gêmeos forem fraternos (não-idênticos) e não houver trabalho de parto espontâneo até as 37 semanas, alguns médicos consideram realizar uma indução na 38a.

Se os gêmeos forem idênticos e compartilharem a mesma placenta (“placenta monocoriônica), o parto provavelmente ocorrerá entre 34 e 37 semanas, devido ao possível risco de problemas com o funcionamento placentário.

Fonte:babycenter