Quando é que meu filho estará pronto para tomar banho de pé?

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A transição da banheira portátil ou bacia para o banho em pé na verdade depende muito da habilidade de cada criança em conseguir se equilibrar relativamente bem, mesmo com a presença de um adulto por perto para ajudar. Considere que seu filho vai precisar ficar firme de pé por alguns minutos, além de ser ligeiramente balançado enquanto você lava e enxagua.

Outros fatores novos são a pressão da água do chuveiro caindo na pele do seu filho e o barulho que às vezes parece alto e incomoda.

Lembre também que as crianças pequenas tendem a gostar mais de ficar sentadas e brincando na banheira do que sendo simplesmente lavadas enquanto estão de pé. Ou seja, a transição pode não ser muito bem-vinda. Por outro lado, dependendo do temperamento, pode ser difícil evitar que uma criança agitada fique brincando de “patinação” no banho, o que aumenta muito o risco de uma queda.

Para quem tem box de chuveiro, um jeito intermediário de dar um bom banho e, ao mesmo tempo, não acabar de vez com o prazer do seu filho é deixar a banheira portátil (ou uma bacia) de lado dentro do box, já com a água do chuveiro ligada. Aí você primeiro dá o banho com seu filho de pé e depois enche a banheira ou bacia para ele passar uns minutinhos se divertindo com alguns brinquedos.

Você vai precisar comprar um tapetinho de banho para que ele não escorregue, ou então usar adesivos antiderrapantes colados no chão do box. Mesmo assim, escorregões podem acontecer mesmo que você esteja segurando com toda a atenção do mundo.

Você pode até se perguntar: por que então não dar o banho com a criança de pé já dentro da bacia, ou da banheirinha? É que o piso de plástico costuma ser ainda mais escorregadio.

Uma terceira opção é usar uma piscininha inflável, daquelas redondinhas, dentro do box. Esse tipo de piscininha costuma ter o piso um pouco menos liso.

Quanto à parte prática, para dar o banho em pé, ligue o chuveiro e deixe a água chegar à temperatura certa sem a criança lá dentro. Quando a água estiver boa (use seu antebraço para avaliar), ponha seu filho dentro do chuveiro (sem você, se puder) e segure-o pelos bracinhos, para que ele sinta segurança. Uma vez que ele esteja confortável, você pode segurá-lo com uma mão e começar a lavá-lo com a outra.

Para quem tem banheira grande, dá para deixar a criança tomar banho direto lá, mas é preciso tomar muito cuidado para não deixar a água ficar muito alta. A água nunca deve ficar acima da altura da cintura da criança sentada, pelo menos até por volta dos 5 anos.

Se houver chuveiro em cima da banheira, use os mesmos procedimentos acima, colocando a banheirinha, bacia ou piscininha dentro da banheira grande.

Existem à venda assentos que “seguram” crianças pequenas em banheiras grandes, mas é preciso tomar cuidado porque eles podem dar uma falsa sensação de segurança. Mesmo se seu filho estiver aparentemente preso por um desses anéis, não o deixe sozinho no banho.

Faça tudo sem pressa e não desanime se, nas primeiras vezes, não der para lavar muito bem. Neste momento, o que importa é acostumar seu filho a ficar em pé durante o banho e a gostar da água caindo no corpo, e do barulho do chuveiro ligado. Não exagere na pressão da água e procure evitar que caia diretamente no rosto.

Muitas mães acabam preferindo tomar banho junto com a criança, mas a operação pode ser meio complicada, já que na hora de sair você tem de se enxugar e enxugar seu filho. Vá testando o método que funciona melhor para sua família.

Se ele não gostar do novo jeito de tomar banho, também não tem problema voltar à banheira de bebê por um tempo, até que ele esteja pronto para uma nova tentativa.

Veja o que fazer quando seu filho que gostava de banho passa a detestar.

Meu filho adorava tomar banho, mas agora só grita! Alguma dica ?

Não é nada incomum que crianças que adoravam o banho de repente demonstrem medo, gritem ou se recusem a entrar na água. Muitas vezes é difícil descobrir o que causou tal reação, já que a capacidade de se expressar ainda é limitada.

Por mais que você tente explicar como é gostoso tomar banho e que não há nada a temer, desista de tentar ser racional com uma criança desta idade. Ela não tem desenvolvimento emocional para isso. Além do mais, medo é medo, e cada um tem o seu.

Veja então a seguir uma lista de sins e não para a hora do banho do seu filho, reorganize-se e procure observar se nota mudanças no comportamento. Sua observação pode ser a chave do mistério.

Vá aos poucos e dê o seu máximo para não perder a paciência (sim, é duro!). Temos também sugestões de outras leitoras que passaram por situações semelhantes e conseguiram resolver o problema.

Tomara que nossas dicas consigam voltar a fazer do banho a atividade divertida e relaxante que costumava ser antes para vocês dois.

Banho bom

Certifique-se de que a temperatura do banheiro ou do ambiente onde você costuma dar o banho está bem quentinha. Algumas crianças são bem sensíveis a mudanças bruscas de temperatura e podem reagir mal a um banheiro gelado.

Separe tudo o que precisar para o banho antes. Roupas limpas, fralda, creme antiassadura (se usar), toalha seca. Assim seu filho não passa frio peladinho enquanto você vai de um lado para o outro atrás das coisas.

Preste atenção no estado de humor da criança. Se ela está cansada, dê um banho bem rápido; se está irritada, adie para mais tarde; se está animada, deixe-a brincar mais do que de costume.

Varie os brinquedos do banho para ver se alguma novidade não deixa seu filho contente de novo. E você não precisa sair comprando nada, porque pode aproveitar embalagens vazias de xampu, margarina e outros potes plásticos limpos para fazer muitos jogos de enche e esvazia na água.

Banho ruim

Não se preocupe demais com a bagunça ou sujeira no banheiro. Água seca, então deixe seu filho bater as mãos e os pés, se este é o único jeito de fazê-lo curtir o banho.

Evite correria na hora do banho, porque as crianças conseguem perceber bem quando as mães ou pais estão com pressa ou sem paciência. E aí, muitas vezes, copiam a atitude mal humorada do adulto.

Desapegue-se de um horário fixo para o banho ou do que você considera o horário “ideal” se o seu filho estiver choroso ou irritado. Se o banho estava previsto para a noite e não deu certo, esteja aberta para deixar para o dia seguinte.

Não deixe a lavagem do cabelo para o final do banho. Se lavar o cabelo é o que geralmente chateia seu filho, comece pela parte mais complicada, assim ele depois terá o resto do banho para relaxar e brincar.

Dicas de banho de mãe para mãe:

“Achei que o horror a banho pudesse ser por causa de água entrando dentro do olho, então pesquisei na Internet e vi que existe uma espécie de viseira para o banho do bebê que protege a cabeça e o ouvido. No desespero, comprei! E não é que funcionou?!

“Minha filha de 1 ano e meio de repente não queria mais tomar banho, e achamos que a única razão é que ela passou a ligar a hora do banho à hora de dormir. Além de ter mudado o horário do banho para mais cedo, comprei uma esponja nova em forma de coelho, e deu super certo. Depois de uma semana, do jeito que a crise veio foi embora.”

“Meu palpite foi que o problema do meu filho era água e xampu no olho, então passei a fazê-lo olhar para cima, em direção a um brinquedo mais alto. Dá para usar uma mão para cada coisa, mas o ideal é ter outro adulto para ajudar.”

“Comentei com uma amiga que meu filho estava dando um show por causa do banho e ela me perguntou se eu andava esvaziando a banheira na frente dele. Quando disse que sim, ela me recomendou não fazer mais isso, e esperar para esvaziar com ele longe. Não acreditei quando deu certo.”

“Como minha filha estava dando escândalo todo dia para entrar na banheira, se recusava a sentar e gritava muito, resolvemos tentar dar banho com um de nós dois no chuveiro, e ela adorou. Virou a nossa nova rotina.”

“Nós já tínhamos passado meu filho de dois anos para o banho de pé no chuveiro, mas voltamos atrás e trouxemos uma bacia para ele poder ficar sentado de novo dentro do chuveiro. Com a distração dos brinquedos dentro da bacia, pelo menos ele deixa a gente lavá-lo direito.”

Fonte: babycenter